ENFIM ENFANT
Duas jovens psicólogas, recém-formadas, se encontram para inventar algo em torno de sua paixão comum: os brinquedos.
Uma, envolvida com a história dos brinquedos; a outra, encantada por sua produção. Ambas decidem então mergulhar fundo, para garimpar o que há de mais legal no mundo dos brinquedos.
Assim, em outubro de 1994, nasce a Enfim Enfant.
Anos depois chegam os filhos, e as duas procuram para eles roupas confortáveis, de algodão e cores fortes. Uma terceira mãe se associa a elas, e juntas criam a Bebê Básico. As lojas se multiplicam, a marca cresce, e em 2013 segue seu caminho, sem as suas criadoras.
Em 2020, Flavia Oliveira passa a encarar sozinha o desafio de reinventar a Enfim Enfant e seu universo de brinquedos artesanais. Com a chegada da pandemia, o que se apresentava como árdua resistência se transforma num reencontro com os filhos, que retornam à loja já crescidos, movidos pela memória afetiva da infância vivida ali. Elisa, a mais nova, assume as redes sociais da empresa. A Enfim Enfant reafirma a parceria com os proprietários do espaço, apoiadores no período mais difícil, de loja fechada. Fortalece a parceria de longa data com os fornecedores, os criadores de brinquedos originais que vivem em diversos cantos do Brasil. Reacende a preciosa amizade das vizinhas Claudia e Renata, da Malasartes, outra referência das crianças cariocas de todas as idades.
Nosso prêmio é o sorriso de cada cliente que, ao retornar, encontra a loja aberta, cheia de novidades.
Um beijo a cada um de vocês, até a próxima visita!
CONHEÇA A HISTÓRIA DA NOSSA COLEÇÃO DE BRINQUEDOS
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Anna Maria Yamamoto é uma das nossas parceiras de longa data. Mora em Curitiba, onde produz suas bonecas. Em 1977, a dona da confecção de roupas infantis na qual Anna trabalhava, trouxe uma boneca dos Estados Unidos e deu para que ela copiasse. Era Dezembro e os primeiros 12 exemplares venderam no mesmo dia. Anna passou a só fazer bonecas e criou todos os modelos que produz. Em 1995 começou a trabalhar por conta própria e chegou a produzir 10.000 bonecas em um mês, infelizmente foi forçada a fechar depois da chegada de uma fábrica chamada China, na qual as bonecas eram produzidas a valores extremamente baixos. Há 5 anos, Ana Maria passou por uma operação no cérebro sem sequelas e aos 86 anos mora sozinha e produz as bonecas com apenas uma ajudante no enchimento. Seu Ruy, de quem Anna foi babá, hoje aos 70 anos, a ajuda com os pedidos, pagamentos e burocracias.